quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Terminal, o usuário e as necessidades

Baseado numa experiência que tive nos ultimos dias, onde fiquei de certa forma “estressado” com o baixo desempenho do hardware disponível, refleti um pouco (em quanto a maquina processava) e cheguei a seguinte concusão: Médias e grandes empresas, quando trata-se de TI, tem setores específicos para desenvolvimento e resolução de demandas onde é necessário um desenvolvimento, processamente de dados e utilização do hardware de maneira mais intensa. Porém, devido a burocracia esses setores são cheios de “não dá pra fazer”, “não pode ser feito” e “isso não é permitido sem prévio estudo/autorização” ou quando podem, é exigido um prazo imenso, isso , por necessidade, faz com que na ponta do processo, onde o pega pra capar está acontecendo, sejam criadas “ilhas” de TI, sem preparo nem reconhecimento por parte da empresa, que acabam por ter que se virar.
O problema é exatamente os escassos recursos que se tem a disposição para realizar as tarefas de “TI”, afinal, para usuários, basta um terminal, com menor custo possível, capaz de realizar estritamente as tarefas necessárias para o básico do negócio e nada mais que isso.
Ao meu ver, isso é um puta disperdício organizacional e um enorme descomprometimento da área de TI com os negócios, que é quem, em qualquer empresa, gera a receita. Problemas de um quadro organizacional verticalizado.
De qualquer forma, espero que esta reflexão, algum dia quando estiver do outro lado da moeda, dentro do mundo da TI, não me deixe cego em relação as reais necessidades da organização.
Se tenho limões, que faça uma limonada... as vezes, sem açúcar, por mais amargo que seja.