terça-feira, 30 de junho de 2009

Conflitos gerados pela cultura organizacional

Passei uma semana em treinamento para assumir uma nova função no trabalho, e na semana de treinamento além do aprendizado técnico, surgiram durante várias vezes discursos e discussões, propositais ou não, sobre as formas de atuação e visão de como trabalhamos, em outras palavras, cultura organizacional. Vi nisso uma ótima oportunidade observar os comportamentos das pessoas ali presentes, durante toda a semana, incluindo das que "encabeçavam" alguns assuntos...

Primeiro ponto é o seguinte, em grandes empresas, com grande abrangência geográfica, é comum que a cultura organizacional, apesar de ser disseminada como "unidade" acaba tendo várias adaptações regionais... mas percebi que mesmo em regiões próximas existem "micro-culturas" locais dentro da organização, apesar de lá no fundo, a idéia ser bem próxima. Observei e deduzi que essa falta de unidade cultural, deve-se, por senão, há uma gestão falha durante algum tempo, talvez durante toda sua história, que provavelmente nunca teve uma disseminação cultural organizada/planejada e efetivamente executada.

Dai notei no curso - também entre outras ações não presenciais, utilizando ferramentas de marketing interno - como as didáticas e cronogramas seguidos, demonstram a necessidade de restaurar a unidade cultural - obviamente atualizada, dentro dos novos valores que o mercado demanda - dentro da empresa.

Surge o segundo ponto, como os próprios porta-vozes têm conflitos internos com a própria cultura organizacional que disseminam... e não é em um ou outro momento, mas ao tempo de se tornar rotina o debate filosófico implícito nas falas em assuntos diferentes. Como exemplo básico: No momento dizem que devemos abraçar o atendimento como um todo, conhecer e prestar atendimento sobre toda a empresa, resolver o problema do cliente enquanto representante da empresa... 10 minutos depois falam para não assumir responsabilidades que estejam fora de sua alçada e conhecimento...

Claro, embasam esses conflitos filosóficos uma caralhada de fatores, que vão envolver desde legislação trabalhista e remuneração justa às REAIS responsabilidades, de traumas causados as pessoas e a organização por acusações mútuas na justiça, até aquele "caboclo" que em algum lugar por ai, para manter seu status de "morcegagem" ou sua "teta pra mamar" não tem interesse de que a coisa efetivamente mude.

De qualquer forma, a efetiva disseminação cultural dentro de grandes empresas, principalmente aquelas mais antigas (em idade organizacional e funcional) e com maior dispersão geográfica, é sem dúvida um dos grandes desafios das grandes empresas atuais.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Livros...

Talvez por trauma das leituras "enjoadas" e fora de contexto que nossas "queridas" professoras de Português nos passavam na escola, nunca fui de ler muitos livros... sempre li muito sobre o que me interessava, mas dificilmente pegava um livro na mão pelo simples prazer de ler... Nos últimos meses, talvez por influência de amigos, talvez por maturidade, talvez por ser uma fase, talvez por estar ficando velho... só sei que estou recuperando o gosto pela leitura...

Comprei alguns livros ultimamente, e estou em alguns momentos deixando a "leitura multimídia" de lado para segurar um bocado de papel impresso na mão... e estou achando isso legal...

Terminei de ler anteontem o "Eu, Wolverine" com os desenhos do mestre Frank Miller, e iniciei "Um Novo Mundo" do Prof. A Balbach, um livro de cunho religioso, apossado de uma visão apocalíptica e criacionista e em alguns casos, um pouco científico, escrito em sua primeira edição na década de 70, mostrando o mundo da época de maneira tão abissal que dificilmente o autor acreditaria que chegássemos (como humanidade, planeta...) no ano que estamos...

Na fila, tenho que começar (denovo) a ler o livro de Dale Carnegie "Como fazer amigos e influenciar pessoas", que já comecei e parei de ler 2 vezes... vamos ver se dessa vez eu termino...

sábado, 13 de junho de 2009

Cronologia Terminator (Exterminador do Futuro)

Pois bem, pra maior parte da geração que está presente aqui hoje em dia, o Exterminador do Futuro, e o mundo criado por James Cameron, é ponto crucial na formação de nossa cultura POP... principalmente o segundo filme.

Com a saída do 4º filme da série (de 6, pelo que parece), fiz questão de assistir os outros 3 antes, para relembrar a história e tentar entender um pouco a cronologia... que digamos de passagem (principalmente pela merda feita pelo "Rise of The Machines") é bem confusa... mas, continua sendo uma ótima história (que vista agora novamente, 25 anos depois do lançamento do primeiro filme e com minha biblioteca filmográfica expandida, vejo que foi base para MUITAS e MUITAS histórias, como por exemplo inegável, o sucesso "Matrix").

Thanks McG, o 4º filme é muito bom e espero que continuem assim. E as perguntas sobre viagem no tempo e espaço tempo (salve Dr. Brown), pra mim, continuam acabando em duas linhas de pensamento, uma leva a uma pergunta: Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?, e outro a uma resposta: O futuro é imutável até certo ponto, toda vez que algo do futuro muda algo no passado, o futuro não será MUITO diferente do que já era, mas seria razoavelmente modificado pelas ações do passado.

Mas, outra hora tento explicar melhor... pra quem tiver interesse, links interessantes com teorias, cronologia, etc, etc , etc:

http://blackzombie.blogspot.com/2009/06/o-mundo-que-james-cameron-criou.html
http://pulseluwig.blogspot.com/2008/03/o-paradoxo-do-exterminador.html
http://www.trilhafilmes.com.br/noticia.php?id=00897

PS: Uma coisa tenho que concordar, o Terminator, e alguns outros filmes feitos pelo Schwarzenegger, têm as maiores "frases grudentas" do cinema. FODA!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Consumidor 2.0 e o comportamento das empresas.

Diariamente leio artigos, noticias e afins na área de tecnologia e internet, marketing e comportamento, entre outros, além de participar e contribuir nas diversas ferramentas que hoje formam a dita "Internet 2.0", com base na contribuição de pessoas comuns para formação de conteúdos e a partir disso, opiniões.
Notadamente essa forma facilidata de divulgação de conteúdo vem mudando o comportamento dos consumidores de modo geral, pois, antes de adquirirem produto ou serviço, buscam, questionam, aprendem e tiram conclusões baseadas na opinião do público que participa em foruns de discussão, blogs, twitter, orkut, sistemas de perguntas e respostas, reclame aqui, entre outros, basta uma rápida pesquisa na web para ter o prospecto do qualquer produto ou serviço, mas diferente da ótica apresentada pela empresa (nas propagandas e afins), e sim diante da ótica de consumidores. Eu mesmo já mudei muito como "consumidor" diante dessas ferramentas e hoje, dificilmente compro algo sem antes pesquisar sobre.
Mas são poucas as empresas de "se ligaram" que isso está acontecendo, e continuam "empurrando" produtos "ruins" no mercado, dando atendimento e assistência ruins, sem nem saber que existe um banco de dados imenso, ao clique que qualquer um, com toda sua ficha criminal. Inclusive, os dois primeiros parágrafos dessa postagem foram a introdução à uma ouvidoria de alerta para minha empresa.
Apesar de muita gente ainda não ter acesso, a cada dia que passa a veiculação de imprensa perde um pouco e a internet e informação livre ganha um pouco, tanto em conteúdo como em usuários, e inegavelmente, o consumidor, baseado nas suas experiências e claro, na de outros, vem se tornando mais exigente. Volto naquele papo que já tive de consciência coletiva.
E você? Já mudou?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Profissional MacGyver-X

Andei lendo algumas coisas ultimamente, sobre assuntos diversos, marketing, crise, carreira, gerenciamento de riscos, além de alguns "bate-papo-cabeça", e um assunto, incrívelmente, estava presente em todas as ocasiões: Mudança.

Em um artigo no Webinsider lí: "O ex-CEO da Harley Davidson, Richard Teerlink, costuma dizer que “Em tempo de mudanças, os que aprendem herdam o mundo; os que já sabem tudo, por outro lado, estão muito bem preparados para um mundo que deixou de existir”.", automaticamente, isso me remeteu a uma frase dita a mim por meu gerente, que ouviu do superintendente, que deve ter ouvido de alguém por aí: "Resultados do passado não garantem reconhecimento no futuro"...

O interessante disso tudo é ver como as pessoas tentam arduamente explicar para as outras que o mundo não será mais o mesmo, o mercado de trabalho não será mais o mesmo, ué... qual a novidade nisso? O mundo já é assim a bastante tempo, a única coisa que mudou foi a velocidade das mudanças... Afinal, já dizia um pensador do maracatu nordestino "Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar."

Não, a crise não vai passar a ponto de voltarmos a como era no pré-crise, as mudanças vão ser cada vez mais constantes e a roda não vai parar de girar por que os americanos se fuderam, ou os europeus se fuderam, ou os asiáticos se fuderam, ou você se fudeu.

A verdade nua e crua é: Tem uma "bomba" nuclear na sua frente? Faça como o Macgyver, abra sua gaveta, pegue um clips e dá um jeito de desarmá-la... no mundo canibalista, digo, capitalista em que vivemos, você pode até explodir, vai até respigar um pouco de merda em alguem, mas no dia seguinte, o único que fica pra trás ou estagnado é você... portanto... esteja preparado para entrar pra turma do Dr. Charles Xavier.

Soluções simples para um mundo complicado.